A indústria de marketing de influenciadores deverá crescer para aproximadamente US$ 24 bilhões até ao final de 2024, prevê o relatório da Influencer Marketing Hub.
Muitas plataformas sociais se tornam grandes canais de comunicação, possibilitando às marcas e influenciadores digitais aproveitarem a conexão existente com sua audiência para cumprir objetivos de negócio ou pessoais. Contudo, ter sucesso nesse meio não é uma tarefa fácil.
Dados mostram que o TikTok (utilizado por 69% das marcas que usam digitais influencers) é o canal de marketing de influência mais popular, à frente do Instagram (47%), YouTube (33%) e Facebook (28%). Mas, Rafael Coca, o entrevistado deste Talk InvestNews, pontua que o YouTube é a nova TV, alertando que boa parte da atenção dos espectadores – e do dinheiro das marcas – está destinada a esse canal.
O tradicional mix de marketing também se aplica quando o assunto é marketing digital. Para Coca, o marketing de influência é uma disciplina que tem muito da comunicação “tradicional”. ‘Os 4P’s do marketing – preço, produto, praça e promoção – continuam sendo relevantes no meio digital’, menciona.
LEIA MAIS: TikTok arrisca proibição nos EUA e planeja batalha legal
Questionado sobre o tipo de influencer que as marcas estão de olho, Coca aponta que não existe um único caminho ou receita de bolo para isso. Por outro lado, destaca que fatores como autenticidade, audiência e domínio dos distintos formatos de conteúdo pesam na decisão.
Rafael Coca é fundador da Spark, empresa especializada em marketing de influência, onde já gerenciou a carreira de figuras públicas como os jogadores Ronaldo e Neymar. Ele também teve participação na gestão de projetos de comunicação para marcas, como, Casas Bahia, Danone, TAM e Bradesco.
Apresentado por Dony De Nuccio com a participação de Leandro Guissoni, o podcast convida os maiores nomes do setor para compartilhar seus insights sobre os desafios e oportunidades do mundo dos negócios.